Muito se fala, nos dias de hoje, sobre as fases do processo de gestão empresarial, bem como sua incontestável importância para a consolidação e aprimoramento de um negócio, sobretudo considerando uma conjuntura atual em que o mercado mostra-se cada vez mais competitivo e em constante mudança.
Ao longo deste artigo, serão apresentados o conceito, a importância dessas etapas. Vamos conhecê-las?
O que é gestão empresarial?
Definimos a gestão empresarial como um conjunto de práticas estratégicas que tem como objetivo a evolução de resultados dentro de uma empresa.
Essas práticas podem seguir diversos modelos diferentes, mas sempre visam a otimização dos processos, estipulando e cumprindo metas, aprimorando os resultados atingidos e perseguindo o constante crescimento do negócio.
É diferente da administração, pois, enquanto ela aborda decisões fundamentais e estratégicas básicas para toda a empresa, a gestão, por sua vez, funciona como uma espécie de ponte que liga a parte estratégica e a parte operacional.
Sendo assim, há de se observar que uma boa gestão empresarial pensa, fundamentalmente, na continuidade do trabalho, fazendo-se essencial, não só no que diz respeito ao cumprimento das metas estabelecidas em um projeto, como também no que se relaciona com a definição e o cumprimento de novos objetivos em médio e longo prazo.
Qual é a importância de um bom trabalho de gestão empresarial?
Embora seja evidente a necessidade de uma gestão sólida em grandes empresas, este assunto é de suma importância para qualquer negócio, independente de seu porte.
Esse cuidado revela-se especialmente necessário quando falamos em pequenos e médios empreendimentos, uma vez que estes costumam dispor de menos recursos (tanto financeiros quanto humanos) para a realização de todas as suas demandas.
Imagine uma empresa individual em que tudo depende de uma única pessoa: qualquer deslize na condução do negócio pode constituir um erro fatal e, em casos assim, uma gestão competente é determinante para separar uma boa ideia de um fracasso total.
Para obter um bom desempenho, um gestor competente deve possuir um bom domínio sobre todas as ferramentas disponíveis. Nesse sentido, sabemos que a tecnologia é, hoje, uma aliada poderosa.
Invista em ferramentas
Se, em tempos passados, muitos processos realizavam-se de forma manual, os recentes avanços tecnológicos agora permitem que muitas tarefas sejam automatizadas. Sistemas integrados de gestão empresarial, conhecidos como ERP, ou Enterprise Resource Planning, existem aos montes, adequando-se a empresas dos mais diversos portes e formatos.
Esse tipo de software fornece informações e relatórios, conectando diferentes setores de uma empresa, como financeiro, administrativo, comercial, de estoque, e assim por diante. Por outro lado, não podemos deixar de mencionar que um bom gestor compreende que, ao mesmo tempo que o fator tecnológico se faz cada vez mais imprescindível, o fator humano segue tendo importância vital em todo e qualquer processo profissional.
Inegavelmente, um time qualificado representa boa parte das engrenagens necessárias para o bom funcionamento de uma empresa. Funcionários, supervisores, gerentes e o próprio dono do negócio, que, por vezes, assume mais de uma (ou todas) as funções da empresa – todos devem estar bem preparados.
Sendo assim, cursos técnicos, graduações e experiência profissional, aliados a sagacidade, responsabilidade e proatividade, são armas poderosas que não podem ser desconsideradas.
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Considere a contratação de uma consultoria
Ao contrário do que se pode imaginar, nem sempre o dono da empresa é o seu principal gestor. Por isso, não é incomum que o empresário venha a optar pela contratação de uma consultoria em gestão empresarial. Trata-se de um serviço especializado de atendimento, cujo propósito é auxiliar na condução das atividades de gestão de um negócio.
Esse serviço pode ser aplicado tanto de maneira genérica, sobre a empresa como um todo, como também focando em seus setores específicos. Diferente do que se pode supor, uma consultoria em gestão não consiste em uma mera terceirização, pois a participação do gestor junto à consultoria é fundamental, mesclando o conhecimento interno do primeiro à visão externa do segundo.
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Quais são as 5 fases do processo de gestão empresarial
Para que uma gestão seja realmente eficiente, é preciso que seu responsável possua total gerência sobre cada momento do processo laboral. Para tanto, é fundamental ter um bom trabalho de sistematização de etapas. A seguir, destacamos as cinco principais fases do processo de gestão empresarial:
1. Pré-análise
Este primeiro passo tem como foco gerar um profundo conhecimento sobre o negócio, sobre sua proposta e sobre o mercado dentro do qual ele se insere. É uma fase de muito estudo e confronto com a realidade, e por isso, temida por muitos empresários.
Todos os passos seguintes serão embasados nas informações levantadas durante essa etapa, é justamente por isso que sua importância não deve ser subestimada. Aqui, o empreendimento é ponderado sob várias perspectivas: é o momento ideal para que sejam elencadas todas as alternativas e dificuldades oferecidas pelo mercado, perspectivas futuras e riscos possíveis.
Também é imprescindível que se faça uma análise detalhada sobre a concorrência: quem são os concorrentes, tanto os já estabelecidos, quanto os potenciais, bem como as formas como operam.
Além disso, não pode faltar um estudo detalhado sobre o público-alvo, que considere aspectos como sua natureza, expectativas e poder aquisitivo. Há, ainda, toda sorte de fatores internos e externos, e suas variações de acordo com questões como economia, localidade e sazonalidade.
Enfim, nada deve escapar desse trabalho minucioso de investigação do terreno. É simplesmente imprescindível conhecer todos os elementos capazes de influenciar o negócio, tanto de forma positiva como negativa.
2. Planejamento
Concluída a análise preliminar, é chegado o momento durante o qual são estruturadas as linhas de ação da empresa. A esta fase damos o nome de planejamento.
Falar sobre planejamento é, essencialmente, falar sobre metas. É preciso que seja definido onde a empresa deseja chegar: uma vez traçado esse objetivo, os passos necessários para alcançá-lo devem ser estabelecidos detalhadamente em um plano de negócios.
Também é o momento de determinar as estratégias de marketing e produção, assim como todos os processos relacionados à empresa, seus produtos. Constantemente, esse plano poderá, e deverá, ser revisto, podendo ser reajustado conforme novas questões vão surgindo ao longo do caminho.
Esse segundo estágio deve ser feito de forma objetiva e precisa, com a compreensão, o realismo e a autocrítica adquiridos durante a fase anterior. Ainda que as coisas ocorram, de fato, na prática, é a boa condução das fases de pré-análise e planejamento que conferem ao gestor ou dono da empresa um melhor entendimento sobre o próprio negócio, bem como o preparo contra eventuais intempéries que venham a se apresentar ao longo do caminho.
3. Execução
É chegada a hora de, finalmente, colocar as ideias em prática. Essa etapa consiste em executar tudo o que foi determinado durante o planejamento, e sempre mantendo atenção aos apontamentos feitos durante a pré-análise.
Os estudos e estratégias iniciais devem sempre nortear as ações desse estágio, mas também é necessário que se mantenha a observação sobre os diversos desdobramentos do presente.
O desenrolar dos eventos cotidianos sinaliza quais medidas darão certo ou não. Logo, é essencial que haja uma comunicação constante entre gestor e equipe. Se não houver essa troca constante de feedbacks, as percepções sobre o andamento do trabalho ficam engessadas e isso prejudica os resultados finais.
4. Checagem
Como disse o gestor e consultor William Edwards Deming: “não se gerencia o que não se mede”. A partir de tal premissa, observa-se a necessidade de manter uma constante avaliação do andamento do negócio, o que se faz durante a etapa de checagem.
Também chamada de controle, essa etapa funciona de forma complementar ao planejamento, e preza pela atenção a processos como estratégia, viabilidade, eficiência, produtividade, lucratividade e qualidade.
Por meio de um acompanhamento contínuo e uso de instrumentos como indicadores de desempenho, é estabelecido um panorama do andamento das atividades e torna-se possível observar se as metas estão sendo devidamente cumpridas.
Quando é constatada uma falha ou atraso em algum objetivo, deve-se mover esforços no sentido de identificar as razões para o ocorrido. Uma gestão empresarial eficiente age para que todas as hipóteses possíveis sejam levantadas, analisadas e revisitadas, até que o motivo da falha fique claro e a situação possa ser revertida a favor do bom andamento do trabalho.
5. Ação
Nessa última etapa, o gestor, partindo de todos os diagnósticos e resultados obtidos nas fases anteriores, age de forma a retificar os erros e, mas também a aprimorar os acertos, quando expectativas iniciais tiverem sido superadas.
Ela cumpre ressaltar que, mais que uma fase final, a ação é, na verdade, uma prática que precisa existir ao longo de todo o processo. A chave para o sucesso está intrinsecamente relacionada à capacidade de aprendizado do gestor, e, consequentemente, do restante da equipe, assim como a atenção a todos os fenômenos ao redor da empresa.
Agora que você já conhece o conceito, a importância e as fases do processo de gestão empresarial, te convidamos a se aprofundar um pouco mais no tema: preparamos um conteúdo sobre gestão de processos organizacionais e você pode conferi-lo neste link.