O crime de falsificação de assinatura não é apenas uma conduta reprovável do ponto de vista ético; trata-se de uma infração penal que pode acarretar sérias consequências jurídicas, financeiras e reputacionais para indivíduos e empresas. Afinal, nos dias de hoje, a autenticidade documental ganha peso central na segurança das operações, principalmente nos setores financeiro, jurídico e comercial.
Portanto, nas empresas, o combate à falsificação de assinaturas é também um caminho para evitar litígios e garantir a confiabilidade das relações comerciais. A prevenção desse crime está diretamente ligada à adesão à assinatura eletrônica, que oferece mecanismos de rastreabilidade, criptografia e autenticação robustos.
Além do mais, a falsificação de assinaturas impacta diretamente a cadeia de valor de uma empresa, desde o setor comercial até o jurídico. O uso indevido de dados pode gerar perdas operacionais, contestações judiciais e prejuízos à imagem institucional. Isso reforça a importância de processos digitais auditáveis, que garantam não apenas a validade, mas a transparência documental em todas as etapas das negociações corporativas.
Logo, organizações que operam em ambientes regulados, como fintechs e healthtechs, também devem se preocupar com compliance documental, pois a ausência de controles sobre a autenticidade de assinaturas pode levar à suspensão de operações, multas e ações judiciais.
Neste artigo, mostramos como a falsificação de assinatura deve ser tratada não só como uma ameaça pontual, mas como um risco sistêmico que pode comprometer toda a estrutura de governança de uma organização.
Penalidades e impactos da falsificação de assinatura
As consequências da falsificação de assinatura vão além da esfera penal. Empresas envolvidas em casos desse tipo podem enfrentar processos civis, perdas financeiras e danos à sua reputação. Ademais, a falsificação de assinaturas em documentos trabalhistas ou contratos de prestação de serviços pode acarretar implicações junto a órgãos fiscalizadores e gerar ações indenizatórias.
No campo penal, a reclusão pode chegar a até 5 anos, com aplicação de multas proporcionais à gravidade do ato e à condição econômica do infrator. Já no campo cível, as vítimas têm direito à reparação por danos materiais e morais. O Código Civil prevê a anulação de documentos falsificados e o restabelecimento das condições anteriores ao ato ilícito.
Casos envolvendo contratos digitais aumentaram nos últimos anos, e a jurisprudência já reconhece a validade de assinaturas digitais em disputas judiciais. Assim, falsificar uma assinatura eletrônica pode ser tão grave quanto falsificar uma assinatura manuscrita, principalmente se o documento for assinado por meio de certificado digital.
Como identificar uma assinatura falsa?
A detecção de uma assinatura falsa é uma etapa decisiva para iniciar qualquer investigação. Há métodos visuais, técnicos e digitais que, combinados, tornam a identificação mais segura e eficaz. O conhecimento técnico, aliado à tecnologia, permite que os responsáveis jurídicos identifiquem fraudes antes que causem prejuízos mais graves.
Uma boa prática é manter um histórico documental com assinaturas autênticas de colaboradores, clientes e fornecedores. Isso facilita a comparação imediata em caso de suspeita. Além disso, empresas que utilizam plataformas com recursos de validação de assinaturas digitais têm uma camada adicional de proteção contra adulterações.
A análise deve sempre considerar o contexto: local da assinatura, método utilizado (papel ou digital), tipo de documento e o comportamento das partes envolvidas. Em ambientes digitais, a tecnologia pode apontar alterações no conteúdo do arquivo ou a ausência de rastreamento no processo de aceitação.
Vejamos agora os detalhes de cada método de identificação.
Comparação visual
No caso de assinaturas manuscritas, a observação detalhada permite identificar incongruências. Traços tremidos, espaçamentos irregulares, diferenças na pressão da caneta e erros na formação das letras são sinais comuns de falsificação.
Comparar a assinatura suspeita com amostras conhecidas é o primeiro passo. Vale também considerar o comportamento natural da pessoa ao assinar: velocidade, fluidez e espontaneidade são difíceis de imitar. Plataformas de coleta de assinatura digital por meio de documentos eletrônicos podem incluir logs de ação, que indicam o momento e local em que a assinatura foi realizada, fortalecendo a validade do documento.
Exame grafotécnico
Quando a análise visual não é suficiente, entra em cena o exame grafotécnico. Realizado por peritos especializados, esse tipo de avaliação utiliza recursos como microscópio, luz ultravioleta, espectrofotometria e análise de pressão do traço.
O laudo produzido pelo perito grafotécnico é aceito judicialmente e pode embasar ações penais ou cíveis. Muitas vezes, a própria suspeita de adulteração já é suficiente para justificar a contratação de um especialista. É recomendável que a empresa conte com um parceiro de confiança para esse tipo de serviço ou esteja preparada para acionar uma consultoria forense sempre que necessário.
Ferramentas digitais de verificação
Em documentos eletrônicos, é possível usar ferramentas de verificação para identificar se uma assinatura digital foi adulterada ou se o conteúdo do arquivo sofreu alterações após o aceite. Tais recursos também indicam a validade jurídica da assinatura.
Além de validadores, muitas plataformas disponibilizam registros completos do processo de assinatura, como IP do signatário, data, hora, e hash do documento. Esses elementos servem como evidência sólida em eventual litígio, sendo compatíveis com normas técnicas como a ICP-Brasil e a ISO 27001.
O que fazer ao detectar uma falsificação de assinatura
Se houver suspeita de fraude, o primeiro passo é suspender imediatamente o uso do documento até que sua autenticidade seja verificada. A partir daí, é necessário seguir um fluxo de contenção e investigação que envolva diferentes áreas da empresa.
- Investigar o ocorrido: coletar documentos originais e assinaturas anteriores.
- Acionar o departamento jurídico: para definir medidas cabíveis e possíveis notificações a terceiros.
- Registrar um boletim de ocorrência: formalizando a suspeita junto às autoridades.
- Comunicar clientes e parceiros: quando houver impacto externo.
- Refinar políticas internas de segurança: principalmente em relação à gestão documental.
Caso a assinatura esteja em um documento digital, também é recomendável utilizar plataformas de assinatura com histórico completo de autenticação, garantindo maior controle sobre os processos e segurança em caso de auditoria ou disputa judicial.
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Como prevenir a falsificação de assinatura?
A prevenção está na base da gestão de risco. Para isso, é essencial implementar soluções que combinem segurança, rastreabilidade e simplicidade de uso. A assinatura eletrônica é a principal ferramenta nesse sentido.
Ela permite o controle total sobre o processo de aceitação de documentos, com logs, criptografia, carimbo do tempo e autenticação em múltiplos fatores. Além disso, é possível assinar remotamente, o que diminui o tempo de fechamento de negócios e reduz falhas humanas.
Empresas que ainda utilizam meios físicos estão mais vulneráveis a fraudes. Por isso, a digitalização deve ser acompanhada de uma política interna clara sobre como assinar documentos com validade jurídica, com orientações para colaboradores e parceiros. O uso de assinatura digital gratuita e sistemas com carimbo do tempo pode ser uma solução acessível para negócios de todos os portes.
O papel da ZapSign na segurança contra o crime de falsificação de assinatura
A ZapSign oferece uma solução completa de assinatura eletrônica para empresas, com foco em segurança, usabilidade e economia. A plataforma conta com camadas de autenticação, verificação de identidade e controle de acesso, reduzindo significativamente os riscos de falsificação.
Com interface simples e planos escaláveis, a ZapSign permite que organizações de diferentes segmentos assinem contratos com rapidez, conformidade e rastreabilidade. Além disso, sua tecnologia inclui funcionalidades como:
- histórico completo de ações;
- validação automática de documentos;
- integração com sistemas e CRMs;
- suporte para o cliente.
Assim, a plataforma da ZapSign ajuda empresas a eliminar a insegurança dos processos manuais, trazendo benefícios como agilidade, redução de custos e proteção legal.
Considerações finais sobre o crime de falsificação de assinatura
O crime de falsificação de assinatura representa um risco real para empresas, profissionais liberais e cidadãos em geral. Seja no papel ou no meio digital, ele pode causar danos profundos que vão desde prejuízos financeiros até a perda de credibilidade.
Prevenir fraudes exige uma abordagem integrada que combine processos, tecnologia e cultura de segurança. Adotar soluções digitais confiáveis é um passo importante nesse caminho.
A assinatura eletrônica é uma delas, pois quando implementada com critérios técnicos e jurídicos, deixa de ser apenas uma comodidade e passa a ser um pilar de confiança, segurança e desempenho. E evitar o crime de falsificação de assinatura é apenas uma das muitas vantagens desse novo modelo.
Na ZapSign, por contarmos com tecnologia robusta e acessível, contribuímos diretamente para mitigar os riscos associados à falsificação e aumentar a eficiência operacional. Dessa forma, proteger os seus documentos, contratos e relações comerciais torna-se uma prática viável, econômica e juridicamente sólida para qualquer empresa comprometida com a excelência e a conformidade.
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