Saiba o que é autenticação digital, como funciona e quais são os tipos

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Na era digital, com a troca de documentos eletrônicos e os processos de assinatura digital ocorrendo por toda parte, a segurança da informação tornou-se uma preocupação constante. Nesse contexto, a autenticação digital de documentos oferece uma camada robusta de segurança para as comunicações eletrônicas. 

Afinal, documentos eletrônicos desprotegidos estão suscetíveis a adulterações e interceptações maliciosas, ameaçando a confidencialidade e integridade dos dados mais sensíveis.

Neste artigo, apresentaremos um guia prático sobre como realizar uma autenticação digital eficaz. Abordaremos não apenas a importância desse processo, como também os riscos associados à transmissão de documentos digitais sem a devida autenticação. 

Ao entender os desafios enfrentados no ambiente virtual, torna-se claro como a autenticação digital atua como um escudo virtual, mitigando riscos e assegurando a legitimidade dos documentos em um mundo cada vez mais interconectado.

O que é autenticação digital de documentos?

A autenticação digital de documentos consiste em um processo de segurança cibernética, projetado para verificar a identidade de usuários, sistemas ou documentos no ambiente digital. Utilizando técnicas criptográficas avançadas para validar e assegurar a legitimidade das transações eletrônicas, esse método vem revolucionando a gestão documental.

Em sua essência, a autenticação digital emprega algoritmos e chaves criptográficas para garantir que a pessoa, dispositivo ou conteúdo em questão seja verdadeiramente quem ou o que afirma ser.  Isso não apenas confirma a autenticidade, mas também protege contra alterações não autorizadas, garantindo a integridade dos dados transmitidos.

A autenticação digital desempenha um papel importante em diversos contextos, desde transações financeiras online até assinaturas eletrônicas em contratos, passando pela proteção de sistemas e redes. 

Sua aplicação é essencial para mitigar riscos associados à troca de informações sensíveis na era digital, proporcionando uma camada robusta de segurança em um mundo cada vez mais conectado.

A importância da autenticação digital

A autenticação digital desempenha um papel imprescindível na garantia da segurança jurídica em procedimentos legais, proporcionando uma camada adicional de confiabilidade e integridade aos documentos eletrônicos utilizados no âmbito legal e otimizando a gestão empresarial. Algumas das razões fundamentais para a importância da autenticação digital nesse contexto são:

Integridade dos documentos

A autenticação digital protege a integridade dos documentos legais, assegurando que não tenham sido alterados ou manipulados de forma não autorizada. A utilização de assinaturas digitais e certificados criptográficos garante que o conteúdo do documento permaneça íntegro desde sua criação até sua apresentação em processos judiciais.

Proteção contra falsificações

A autenticação digital dificulta significativamente tentativas de falsificação de documentos legais. As assinaturas digitais, por exemplo, são baseadas em algoritmos criptográficos complexos que são extremamente difíceis de reproduzir ou falsificar, proporcionando um nível elevado de confiança na autenticidade das assinaturas.

Agilidade e eficiência

A utilização de autenticação digital agiliza os processos legais, eliminando a necessidade de documentos físicos e trâmites burocráticos associados. Assinaturas digitais e certificados facilitam a assinatura e validação remota de documentos, economizando tempo e recursos, o que é particularmente relevante em procedimentos judiciais que demandam celeridade.

Rastreabilidade e auditoria

A autenticação digital permite rastrear todas as interações com um documento, identificando quem assinou, quando e em que contexto. Isso contribui para a transparência e rastreabilidade dos processos legais, sendo valioso em situações em que é necessário revisar o histórico de um documento.

Validade jurídica

Em muitas jurisdições, a autenticação digital possui validade jurídica equiparada à assinatura manuscrita, desde que seja realizada de acordo com normas e regulamentações específicas. Isso confere às partes envolvidas uma base legal sólida para a utilização de documentos autenticados digitalmente em procedimentos judiciais.

O trifator de autenticação

O trifator de autenticação é uma abordagem de segurança que envolve a combinação de três fatores distintos para verificar a identidade de um usuário. Abaixo apontamos quais são eles.

Conhecimento

Refere-se a algo que o usuário sabe, geralmente uma informação secreta conhecida apenas por ele. A inserção de uma senha pessoal para acessar um determinado sistema ou conta é a forma mais comum de autenticação baseada no conhecimento. Outro bom exemplo é o PIN, que, semelhante a uma senha, é um código numérico conhecido apenas pelo usuário.

Posse

Este fator envolve algum dispositivo específico, que o usuário possui fisicamente. Os mais exemplos mais conhecidos são o token de segurança – um dispositivo físico que gera códigos temporários ou únicos, geralmente em sincronia com o sistema a ser acessado – e o cartão inteligente (smart card), que contém um chip eletrônico que armazena informações de autenticação.

Característica

É referente a algo que é inerente ao usuário, geralmente uma característica biométrica única. Os exemplos mais conhecidos incluem as identificações por impressão digital e por reconhecimento facial.

A combinação desses três fatores, conhecida como autenticação de múltiplos fatores (AMF ou MFA), proporciona uma camada adicional de segurança, pois um invasor teria que superar múltiplos obstáculos para obter acesso não autorizado.

Os quatro principais esquemas de autenticação digital

Existem quatro principais esquemas de autenticação digital, com diferentes aplicações para contextos distintos – sendo a escolha, normalmente, determinada pelos requisitos específicos de segurança e pela natureza das operações em questão.

1. Esquema de autenticação digital local

Neste modelo, a verificação de identidade ocorre exclusivamente em um sistema ou dispositivo específico, adequado para ambientes individuais ou redes de pequena escala onde a centralização não é crítica.

2. Esquema de autenticação digital centralizado

Diferente do esquema local, este modelo envolve um servidor central que gerencia e valida as identidades dos usuários, sendo especialmente eficaz em ambientes organizacionais para controle de acesso consolidado.

3. Esquema de autenticação digital global centralizado

Expandindo a centralização para uma escala global, este esquema é comum em serviços online e plataformas de grande porte, exigindo medidas de segurança robustas para gerenciar identidades em uma escala mais ampla.

4. Esquema de autenticação digital global com aplicativo da web

Combinando centralização global com a conveniência de interfaces web, esse modelo é prevalente em serviços online e plataformas acessíveis através de navegadores, proporcionando uma experiência do usuário aprimorada mantendo a segurança centralizada.

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Os tipos de autenticação digital

Diversos métodos de autenticação digital são empregados para verificar a identidade de usuários. Abaixo estão alguns dos principais:

Senha

O método mais tradicional, envolve a inserção de uma sequência alfanumérica conhecida pelo usuário.

Token

Utiliza um dispositivo físico ou aplicativo para gerar códigos temporários, geralmente usados em conjunto com uma senha.

E-mail

Envia um código de verificação ou link de confirmação  para o endereço de e-mail do usuário, a fim de confirmar sua identidade.

SMS

Semelhante ao anterior, um código de autenticação é enviado via mensagem de texto para o número de telefone do usuário.

Chaves públicas e privadas

Usa um par de chaves, uma pública e outra privada, para autenticar e criptografar comunicações. É por meio deste método que funcionam os certificados digitais.

Biometria

Utiliza características físicas ou comportamentais únicas do usuário, como impressões digitais, reconhecimento facial, ou íris. É muito usado no desbloqueio de smartphones e no acesso de dados bancários.

Outros

Há diversos outros tipos de autenticação digital, como smart cards, reconhecimento de voz, geolocalização, e – é claro – assinaturas digitais, sendo, inclusive, bastante comum que muitos sistemas de autenticação combinem mais de uma dentre essas modalidades, a fim de reforçar sua segurança.

Aplicações práticas da autenticação digital

A autenticação digital tem uma ampla variedade de aplicações práticas, desempenhando um papel fundamental na segurança e eficiência em ambientes empresariais e pessoais. 

Diversos tipos de documentos podem ser autenticados digitalmente: ao integrar a autenticação digital em diversas áreas, as organizações e indivíduos podem beneficiar-se da segurança aprimorada, eficiência operacional e conveniência no gerenciamento de documentos e transações. A seguir, destacamos algumas das aplicações mais comuns.

Acesso a sistemas e redes empresariais

Autenticação de usuários para acesso a sistemas e redes corporativas, garantindo que apenas pessoas autorizadas possam ingressar em ambientes protegidos.

Transações financeiras online

Autenticação em serviços bancários e plataformas financeiras, assegurando a proteção de transações e informações sensíveis.

Assinaturas eletrônicas em contratos

Utilização de assinaturas digitais para autenticar contratos e documentos legais, agilizando processos e reduzindo a necessidade de papel.

Emissão de documentos digitais oficiais

Certificação digital de documentos oficiais, como certidões, diplomas e registros, proporcionando uma forma segura de compartilhamento eletrônico.

Logins em aplicativos e plataformas online

Autenticação em aplicativos e serviços online, garantindo a segurança de contas pessoais e profissionais.

Controle de acesso a ambientes físicos e virtuais

Utilização de sistemas de autenticação, como cartões inteligentes ou biometria, para controlar o acesso a edifícios físicos ou ambientes virtuais.

Nesse sentido, vale ressaltar que é vasta a quantidade de tipos de documentos que podem ser autenticados digitalmente: versões digitais de contratos, acordos, faturas, documentos fiscais, certificados digitais, documentos de identificação, registros médicos, autorizações, dentre muitos outros.

Validade jurídica

A validade jurídica dos documentos autenticados digitalmente é reconhecida em muitas jurisdições ao redor do mundo, respaldada por legislações específicas que conferem valor legal às assinaturas e certificados digitais. 

Em diversos países, a adoção de infraestruturas de chaves públicas e privadas, aliada a leis que reconhecem a equivalência entre assinaturas digitais e suas contrapartes manuscritas, contribui para a aceitação legal desses documentos.

No Brasil, por exemplo, a Lei nº 14.063/2020 reconhece a assinatura eletrônica e a assinatura digital como válidas para todos os documentos públicos e privados, equiparando-as à assinatura física. Esse reconhecimento legal reforça a aceitação e confiabilidade dos documentos autenticados digitalmente em diversas esferas legais.

Nesse contexto, a plataforma de assinatura digital da ZapSign oferece uma solução robusta e segura para a autenticação eletrônica de documentos, garantindo conformidade com as regulamentações pertinentes. 

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