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Proteção de dados em instituições financeiras: como fazer

A proteção de dados dados em instituições financeiras representa uma prioridade flagrante, especialmente em ambientes digitalizados. Com o aumento da coleta e do processamento de informações sensíveis em documentos, como dados bancários, de crédito e de identidade, a segurança e a privacidade do cliente tornou-se uma prerrogativa indispensável para a confiabilidade das operações financeiras.

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige que as empresas tratem informações pessoais com rigor, implementando medidas para prevenir acessos não autorizados e incidentes de segurança. A digitalização crescente traz riscos como fraudes, vazamentos de dados e ataques cibernéticos, que podem prejudicar a reputação das instituições e causar sérios danos financeiros aos consumidores.

Por esse motivo, elaboramos este artigo, com tudo o que você precisa saber sobre proteção de dados nos serviços financeiros. Boa leitura!

Como a LGPD e outras regulações impactam as instituições financeiras

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e outras regulamentações impõem normas rigorosas para a lida com dados pessoais, exigindo controle, transparência e segurança. As instituições devem obter consentimento explícito para processar dados, permitir que clientes acessem suas informações e notificar autoridades em caso de violação, sob pena de penalidades financeiras e regulatórias.

Vale ressaltar que as instituições devem implementar políticas internas e auditorias regulares, adotando o conceito de “Privacy by Design” desde o desenvolvimento de novos produtos. O descumprimento dessas normas pode acarretar multas significativas – como ocorreu em 2022, a Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA multou mais de doze bancos em quase US$1,8 bilhões, devido a deficiências de segurança cibernética..

Com o Open Finance, que permite o compartilhamento controlado de dados, a LGPD torna-se ainda mais indispensável. As instituições devem garantir a segurança nesse compartilhamento, aumentando a complexidade dos sistemas de TI.

Há, ainda, outras normas importantes, como a Resolução 4.658 e a Circular 3.909 do Banco Central, que reforçam a necessidade de políticas de segurança e governança de dados, elevando a responsabilidade das instituições em casos de violação.

Os desafios na implementação de medidas de proteção de dados em instituições financeiras

A implementação de medidas de proteção de dados em instituições financeiras enfrenta uma série de desafios complexos e multifacetados, que requerem a adoção de estratégias de boa gestão alinhadas às demandas de um ambiente de dados cada vez mais sofisticado.

Infraestrutura legada

Em muitas instituições financeiras, os  sistemas de TI são antigos e não compatíveis com as exigências modernas de segurança, tornando a atualização ou migração para soluções mais seguras um processo complexo e um tanto dispendioso.

Cultura organizacional

Transformar a cultura nas instituições financeiras é um desafio, pois muitos funcionários não conhecem bem os requisitos de proteção de dados. É essencial criar uma cultura de conformidade e responsabilidade, alinhada aos objetivos da empresa, por meio de treinamento contínuo e comprometimento da liderança.

Adaptação às novas regulações

As instituições financeiras devem acompanhar e se adaptar às mudanças nas regulamentações de proteção de dados, como LGPD, GDPR e normas do Banco Central, o que inclui atualizar políticas e processos e garantir conformidade com as leis.

Segurança cibernética

O setor financeiro enfrenta constantes ameaças cibernéticas. É essencial implementar medidas de proteção, como ferramentas de detecção, criptografia e autenticação multifatorial, mas convém ressaltar que isso exige recursos especializados e atualizações contínuas.

Equilíbrio entre segurança e experiência do cliente

Garantir que as medidas de segurança não prejudiquem a experiência do cliente é estrategicamente imprescindível. Soluções como autenticação multifator e monitoramento de transações devem ser balanceadas com a necessidade de uma jornada do cliente eficiente e intuitiva.

Governança de dados

Estabelecer uma governança de dados sólida é fundamental para conformidade e segurança, incluindo a classificação, rastreamento e controle de acesso aos dados. Essa ação se mostra especialmente desafiadora em ambientes com grandes volumes de dados, como grandes bancos e fintechs.

Custos e recursos

Instituições financeiras devem investir significativamente em proteção de dados, incluindo contratação de especialistas e tecnologias avançadas, além de treinamento contínuo das equipes, o que representa um custo elevado e um esforço constante.

Gestão de fornecedores e terceiros

A terceirização de processos aumenta a complexidade da proteção de dados, exigindo que instituições financeiras garantam que todos os fornecedores cumpram as normas de segurança, através de auditorias, contratos detalhados e monitoramento constante.

Respostas a incidentes de segurança

Preparar-se para responder rapidamente a incidentes de segurança é de um valor sem igual para a prevenção de danos, mas implementar e testar planos de resposta pode ser complicado, especialmente em grandes instituições com sistemas e departamentos integrados.

Monitoramento e auditoria contínuos

A proteção de dados requer um esforço contínuo, com monitoramento constante de redes e acessos e auditorias frequentes para identificar e corrigir vulnerabilidades, utilizando soluções automatizadas para garantir a conformidade.

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A relevância de investir em tecnologia para garantir a segurança dos dados nas instituições financeiras.

Investir em tecnologia para garantir a segurança dos dados nas instituições financeiras é de extrema relevância e traz benefícios multifacetados que são fundamentais para a proteção das informações sensíveis e para a manutenção da confiança do cliente. 

A seguir, elencamos as principais razões para esse investimento e suas implicações.

Proteção contra ameaças cibernéticas

Instituições financeiras enfrentam ataques cibernéticos cada vez mais frequentes, devido ao valor dos dados que manejam. Investir em tecnologias como sistemas de detecção de intrusões, firewalls avançados e soluções contra malware é vital para identificar e neutralizar ameaças. Tecnologias como IA e machine learning ajudam a detectar padrões anômalos e ataques sofisticados que métodos tradicionais podem não captar.

Cumprimento regulatórios

Para atender às rigorosas regulamentações de proteção de dados, como LGPD e GDPR, instituições financeiras precisam investir em tecnologias que garantam conformidade, como criptografia, controles de acesso e registros de auditoria. Soluções de gestão de dados e compliance são essenciais para monitorar práticas e evitar multas e sanções.

Garantia da integridade e confidencialidade dos dados

A criptografia assegura a integridade e a confidencialidade dos dados, protegendo contra acessos não autorizados e alterações maliciosas – o que possui enorme relevância para informações financeiras sensíveis, prevenindo fraudes e perdas financeiras. Investir em soluções robustas de criptografia protege dados em trânsito e em repouso, garantindo acesso apenas a indivíduos autorizados.

Resposta eficiente a incidentes

Responder rapidamente a incidentes de segurança é essencial. Investir em tecnologias de monitoramento em tempo real e ferramentas de análise forense permite identificar e mitigar rapidamente violações de dados, minimizando o impacto e ajudando a restaurar a confiança dos clientes.

Aumento da confiança dos clientes

A segurança dos dados é fundamental para a confiança dos clientes em instituições financeiras. Investir em tecnologia de segurança protege os dados e demonstra comprometimento com a privacidade, melhorando a reputação e proporcionando uma vantagem competitiva. Instituições que priorizam a segurança são vistas como mais confiáveis e responsáveis.

Eficiência operacional

A tecnologia automatiza processos de segurança, como a aplicação de políticas de acesso e o monitoramento de conformidade, reduzindo intervenções manuais e riscos de erro humano. Assim, ocorre uma expressiva melhora na eficiência operacional e permite que as equipes de TI se concentrem em prioridades estratégicas, além de reduzir custos a longo prazo.

Escalabilidade e adaptabilidade

Tecnologias escaláveis e adaptáveis permitem que instituições financeiras ajustem suas medidas de segurança conforme crescem e enfrentam novos riscos e regulamentos. Soluções que podem ser atualizadas e expandidas garantem proteção robusta e relevante em um ambiente em constante mudança.

Por que investir em tecnologia para garantir a segurança dos dados nas instituições financeiras?

Tecnologias como autenticação multifatorial e análise de comportamento ajudam a identificar e prevenir fraudes, enquanto soluções de backup e recuperação de dados garantem a restauração de informações em caso de perda ou corrupção. Essas ferramentas são essenciais para proteger contra atividades fraudulentas e garantir a integridade dos dados.

Para garantir uma proteção de dados eficaz sem comprometer a eficiência operacional, as instituições financeiras devem integrar suas estratégias de segurança a suas operações diárias. Alinhar proteção de dados e eficiência operacional permite uma resposta rápida e eficaz a ameaças, otimizando os processos internos, resultando em uma operação mais ágil e econômica.

A transformação digital se faz fundamental nesse equilíbrio, oferecendo soluções que automatizam e integram a segurança de dados, ao mesmo tempo em que reduzem custos operacionais e aumentam o retorno sobre o investimento (ROI). 

A adoção de tecnologias de ponta, como inteligência artificial, machine learning e sistemas de automação, permite que as instituições financeiras otimizem a proteção de informações sensíveis, além de melhorar a eficiência geral de seus processos internos.

Essas inovações ajudam a reduzir a necessidade de intervenções manuais, minimizando erros humanos com uma detecção e resposta a incidentes de maneira mais rápida e precisa. A conformidade com regulamentações cada vez mais exigentes é facilitada, integrando ferramentas eletrônicas que monitoram e gerenciam automaticamente as normas de segurança e proteção de dados.

Como resultado, a automação e a digitalização permitem maior segurança, otimizando recursos e aumentando significativamente a eficiência e a competitividade das instituições financeiras no mercado.

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