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Fraudes digitais: quais são os principais tipos e como evitá-las?

O aumento das fraudes digitais tem sido uma preocupação constante para indivíduos e empresas. Com a digitalização de serviços e a popularização de transações online, criminosos encontram novas oportunidades para aplicar golpes. Se a evolução da tecnologia trouxe comodidade e agilidade nas transações, também ampliou as possibilidades de ataques cibernéticos.

De acordo com a pesquisa DataSenado, a segurança digital se tornou uma prioridade no Brasil, com um número significativo de pessoas relatando experiências de tentativa de fraudes. O estudo revela que, nos últimos anos, houve um crescimento expressivo no volume de golpes aplicados, variando desde tentativas de phishing até fraudes financeiras complexas.

Diante desse cenário, entender os principais tipos de golpes e como se proteger é essencial para evitar prejuízos financeiros e vazamento de dados sensíveis. O conhecimento sobre as táticas utilizadas pelos criminosos, aliado à implementação de boas práticas de segurança, pode minimizar os impactos negativos dessas ameaças e garantir maior tranquilidade no ambiente digital.

Neste artigo, serão abordados os principais tipos de fraudes digitais que afetam usuários e empresas, destacando como esses golpes funcionam e quais são os riscos envolvidos. Discutiremos, também, a legislação brasileira relacionada à segurança digital e apresentaremos estratégias eficazes para prevenção. Boa leitura!

Tipos mais comuns de fraudes digitais

Os golpes digitais estão em constante evolução, acompanhando o avanço da tecnologia e se adaptando ao comportamento dos usuários. Cibercriminosos se aproveitam de novas brechas de segurança, utilizando-se de engenharia social para enganar vítimas e aplicar técnicas sofisticadas para burlar sistemas de proteção.

Com a crescente digitalização dos serviços financeiros, compras online e compartilhamento de dados pessoais na internet, o risco de exposição a fraudes é cada vez maior.

Por esse motivo, para que essas ameaças possam ser devidamente combatidas, o primeiro passo é conhecer bem os principais tipos de fraudes digitais. Entre os golpes mais recorrentes, podemos citar:

Phishing

O phishing é uma das formas mais comuns de fraude na internet. Esse golpe ocorre quando criminosos se passam por entidades confiáveis, como bancos, serviços de e-mail ou redes sociais, para enganar usuários e obter informações sensíveis, como senhas e dados financeiros. O phishing pode ser realizado por meio de e-mails falsos, mensagens de texto ou sites fraudulentos que imitam páginas oficiais.

Ransomware

O ransomware é um tipo de malware que bloqueia o acesso aos arquivos de um dispositivo e exige um resgate para liberá-los. Esse tipo de ataque pode causar grandes prejuízos, especialmente para empresas, que podem ter suas operações comprometidas. Os criminosos geralmente disseminam ransomware por meio de anexos infectados em e-mails ou downloads de fontes não confiáveis.

Golpes de WhatsApp e SMS

Mensagens fraudulentas via WhatsApp e SMS são estratégias comuns utilizadas por golpistas. Em muitos casos, os criminosos clonam números de telefone ou se passam por contatos conhecidos para solicitar transferências bancárias. Outro golpe comum envolve links maliciosos que direcionam o usuário para páginas falsas, onde ele pode ser induzido a fornecer dados pessoais.

Fraudes de cartão de crédito

O uso indevido de informações de cartão de crédito é uma prática frequente entre criminosos digitais. Esse tipo de fraude ocorre por meio do roubo de dados em transações online ou através de ataques a bases de dados de empresas. Uma vez em posse dessas informações, os fraudadores realizam compras ou fazem saques sem o conhecimento do titular do cartão.

Fraude de identidade

O roubo de identidade é um dos golpes mais perigosos, pois permite que criminosos se passem por outras pessoas para realizar transações financeiras, abrir contas bancárias ou solicitar serviços em nome da vítima. Esse tipo de fraude pode resultar em grandes prejuízos financeiros e até mesmo problemas legais para as pessoas afetadas.

A legislação brasileira sobre fraudes digitais

O Brasil conta com um conjunto de legislações específicas voltadas para o combate aos crimes digitais e a proteção dos direitos dos usuários na internet. Essas leis foram criadas com o intuito de garantir um ambiente digital mais seguro, respeitando a privacidade dos cidadãos e proporcionando maior proteção contra fraudes, vazamentos de dados e outras ameaças cibernéticas.

À medida que a sociedade se torna mais dependente da tecnologia, essas legislações se provam cada vez mais relevantes para preservar a segurança e a integridade das informações pessoais.

Entre as principais leis que abordam esse tema e contribuem para a regulamentação do uso da internet e da proteção de dados no Brasil estão:

Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sancionada em 2018 e em vigor desde 2020, estabelece um conjunto de regras para a coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais por empresas e instituições, tanto do setor público quanto privado.

Seu objetivo principal é garantir a privacidade e a segurança dos dados dos cidadãos, além de conferir maior transparência no uso dessas informações. A LGPD também prevê sanções para organizações que descumprirem suas diretrizes, incluindo multas e restrições de operação.

Transformação digital na prática

Marco Civil da Internet

Criado em 2014, o Marco Civil da Internet é uma legislação fundamental para a regulamentação do uso da internet no Brasil. Ele estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para usuários e empresas que operam no ambiente digital. Ela também e diretrizes para neutralidade da rede, proteção da privacidade dos usuários e segurança digital.

Essa lei também regula a responsabilidade de provedores de internet quanto ao armazenamento e fornecimento de dados de navegação, sempre em conformidade com a LGPD e demais normas vigentes.

Lei Carolina Dieckmann

Sancionada em 2012, a Lei Carolina Dieckmann surgiu após a exposição indevida de informações privadas da atriz que dá nome à legislação. Essa lei tipifica crimes cibernéticos, estabelecendo penalidades para a invasão de dispositivos, roubo de dados, divulgação indevida de informações pessoais e outras práticas ilícitas no ambiente digital.

Com isso, tornou-se um marco importante no combate a ataques virtuais e na proteção de usuários contra violações de privacidade. As penas previstas incluem multas e até prisão, dependendo da gravidade do crime.

Essas leis são fundamentais para responsabilizar os fraudadores e garantir um ambiente digital mais seguro para todos.

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Como evitar fraudes digitais

A prevenção é a melhor estratégia para evitar golpes online. Algumas boas práticas podem reduzir significativamente os riscos de ser vítima de fraudes digitais.

Boas práticas de segurança digital

Utilizar senhas fortes e diferentes para cada serviço: é essencial criar senhas complexas, combinando letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais. Nunca reutilize senhas em diferentes contas para evitar que um vazamento comprometa vários acessos. O uso de um gerenciador de senhas pode facilitar essa tarefa.

Ativar a autenticação em dois fatores sempre que possível: a autenticação em dois fatores (2FA) adiciona uma camada extra de segurança ao exigir um segundo código ou confirmação além da senha. Esse código pode ser gerado por um aplicativo autenticador, enviado por SMS ou até mesmo por biometria, dificultando o acesso não autorizado.

Evitar clicar em links suspeitos recebidos por e-mail, SMS ou redes sociais: os ataques de phishing são comuns e podem enganar usuários ao imitarem sites e comunicações legítimas. Antes de clicar em um link, verifique o remetente, passe o cursor sobre o link para visualizar o destino real e desconfie de mensagens urgentes pedindo dados pessoais ou financeiros.

Manter antivírus e sistemas operacionais atualizados: manter o sistema operacional, navegadores e softwares de segurança sempre atualizados reduz a vulnerabilidade a ataques cibernéticos. Muitas atualizações incluem correções para falhas de segurança recém-descobertas, protegendo os dispositivos contra ameaças emergentes.

Verificar a autenticidade de sites antes de inserir informações pessoais ou financeiras: antes de inserir qualquer dado sensível, certifique-se de que o site possui um certificado SSL (identificado pelo cadeado na barra de endereços) e confira se a URL está correta. Evite acessar serviços bancários ou realizar compras online em redes Wi-Fi públicas sem uma VPN.

Monitoramento de atividades suspeitas

Acompanhar frequentemente transações bancárias e movimentações em contas online é uma das formas mais eficazes de identificar atividades fraudulentas antes que causem grandes prejuízos – o que inclui a verificação de compras não reconhecidas, transferências inesperadas e tentativas de login incomuns.

Muitas instituições financeiras disponibilizam notificações automáticas via SMS, e-mail ou aplicativos para alertar sobre movimentações suspeitas. Caso um comportamento anormal seja detectado, agir rapidamente é essencial para minimizar danos, bloqueando a conta, alterando senhas e reportando a atividade ao banco ou à plataforma envolvida.

Uso de ferramentas antifraude

Para reforçar a segurança digital, tanto empresas quanto indivíduos podem recorrer a soluções antifraude que protegem informações e transações. Softwares especializados ajudam a detectar padrões suspeitos e impedir tentativas de golpe antes que se concretizem.

No contexto de assinaturas eletrônicas e digitais, plataformas como a ZapSign oferecem camadas adicionais de autenticação e verificação, garantindo que apenas usuários autorizados tenham acesso e assinem documentos de forma legítima. Protocolos de verificação, como autenticação em dois fatores e reconhecimento por biometria, reduzem os riscos de fraudes em contratos e transações financeiras.

As fraudes digitais representam um desafio constante, exigindo atenção redobrada para evitar prejuízos financeiros e vazamento de dados. Conhecer os principais golpes, estar atualizado sobre as leis de proteção digital e adotar boas práticas de segurança são passos fundamentais para reduzir os riscos.

Tanto indivíduos quanto empresas devem investir na segurança online e contar com soluções confiáveis, como a ZapSign, para garantir transações seguras e protegidas. Clique aqui para conhecer a nossa plataforma e saber como podemos proporcionar segurança digital às suas operações!

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